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Ameaças a computadores

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Os ataques a computadores são ações praticadas por softwares projetados com intenções danosas. As consequências são bastante variadas, algumas têm como instrução infectar ou invadir computadores alheios para, em seguida, danificar seus componentes de hardware ou software, através da exclusão de arquivos, alterando o funcionamento da máquina ou até mesmo deixando o computador vulnerável a outros tipos de ataques. Porém existem os que visam os dados do usuário, com a captura de informações sigilosas (senhas e números de cartões de créditos entre outros), além da captura de informações de caráter íntimo.[1][2]

Principais ameaças a uma rede de computadores[3][4][5][6]

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Ver artigo principal: Malware

É um termo genérico que abrange todos os tipos de softwares desenvolvidos para executar ações maliciosas em um computador.[7]

Não é uma técnica de invasão propriamente dita, mas sim uma forma de obter informações sobre a rede. A informação obtida pode ser usada como base para uma possível invasão.

Ver artigo principal: Vírus de computador

São pequenos programas criados para causarem algum tipo de dano a um computador. Este dano pode ser lentidão, exclusão de arquivos e até a inutilização do Sistema Operacional.

Técnica que o invasor usa para deixar uma porta aberta depois de uma invasão para que ele possa voltar facilmente ao sistema invadido para novas realizações. Geralmente, os backdoors se apresentam no sistema em forma de Rootkits.

É um programa auto-replicante, semelhante a um vírus. O vírus infecta um programa e necessita deste programa hospedeiro para se propagar, o worm é um programa completo e não precisa de outro programa para se propagar.

Spyware consiste no software de computador que recolhe a informação sobre um usuário do computador e transmite então esta informação a uma entidade externa sem o conhecimento ou o consentimento informado do usuário.

Buffer Overflow

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É a técnica de tentar armazenar mais dados do que a memória suporta, causando erros e possibilitado a entrada do invasor. Geralmente em um ataque de buffer overflow o atacante consegue o domínio do programa atacado e privilégio de administrador na máquina hospedeira.

São pequenos programas escritos geralmente em linguagem C que exploram vulnerabilidades conhecidas. Geralmente são escritos pelos “verdadeiros hackers” e são utilizados por pessoas sem conhecimento da vulnerabilidade. Estes tipos de programas atraem o público por que geralmente são muito pequenos, fáceis de usar e o “benefício” que ele proporciona é imediato e satisfatório.

Password Crackers

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São programas utilizados para descobrir as senhas dos usuários. Estes programas geralmente são muito lentos, pois usam enormes dicionários com o máximo de combinações possíveis de senhas e ficam testando uma a uma até achar a senha armazenada no sistema. Este tipo de descoberta de senha é chamado de Ataque de força bruta. Estes programas também podem ser utilizados pelos administradores de sistema para descobrir senhas fracas dos seus usuários.

Denial of Services

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A principal função desse ataque é impedir que os usuários façam acesso a um determinado serviço. Consiste em derrubar conexões e/ou serviços pelo excesso de dados enviados simultaneamente a uma determinada máquina e/ou rede. Estes tipos de ataques também são conhecidos como flood (inundação).

É uma técnica que consiste em mascarar (spoof) pacotes IP com endereços remetentes falsificados. O atacante para não ser identificado falsifica o seu número de IP ao atacar para que nenhuma técnica de rastreá-lo tenha sucesso. Geralmente os números utilizados são de redes locais, como 192.168.x.x, 10.x.x.x ou 172.16.x.x. Estes números não são roteáveis e fica quase impossível o rastreamento. Porém é fácil impedir um ataque com o IP “Spooffado”.

É a técnica de inundar um computador com mensagens eletrônicas. Em geral, o agressor usa um script para gerar um fluxo contínuo de mensagens e abarrotar a caixa postal de alguém. A sobrecarga tende a provocar negação de serviço no servidor de e-mail.

É o uso indevido de linhas telefônicas, fixas ou celulares. No passado, os phreakers empregavam gravadores de fita e outros dispositivos para produzir sinais de controle e enganar o sistema de telefonia. Conforme as companhias telefônicas foram reforçando a segurança, as técnicas tornaram-se mais complexas. Hoje, o phreaking é uma atividade elaborada, que poucos hackers dominam.

Consiste em mandar sucessivos Pings para um endereço de broadcast fingindo-se passar por outra máquina, utilizando a técnica de Spoofing. Quando estas solicitações começarem a ser respondidas, o sistema alvo será inundado (flood) pelas respostas do servidor. Geralmente se escolhe para estes tipos de ataques, servidores em backbones de altíssima velocidade e banda, para que o efeito seja eficaz.

É a técnica de capturar as informações de uma determinada máquina ou o tráfego de uma rede sem autorização para coletar dados, senhas, nomes e comportamento dos usuários. Os programas geralmente capturam tudo que passa e depois utilizam filtros para que possa facilitar a vida do “sniffador”. Existem sniffers específicos de protocolos como o imsniffer que captura apenas as conversas via MSN Messenger em uma rede.

Técnica que visa roubar senhas e números de contas de clientes bancários enviando um e-mail falso oferecendo um serviço na página do banco. A maioria dos bancos não envia e-mails oferecendo nada, portanto qualquer e-mail desta espécie é falso.

Teclado virtual falso

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Software malicioso que abre uma tela de teclado virtual clonado exatamente sobre o teclado virtual legítimo do banco, para que o usuário informe os seus dados nele.

Software que captura os dados digitados no teclado do computador, como senhas e números de cartões de crédito.

Mouse Loggers

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Software que captura os movimentos do mouse e cliques de botões, com o objetivo de contornar os teclados virtuais dos bancos. Os mais recentes capturam, inclusive, uma pequena imagem da área onde o clique do mouse ocorreu, para driblar teclados virtuais que embaralham suas teclas.

DNS Poisoning

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Um atacante compromete um servidor DNS para, quando este receber a solicitação de resolução de uma URL de interesse (por exemplo, www.bb.com.br), devolver o endereço IP de um site clonado ou malicioso, desviando o usuário sem que este perceba. Este tipo de ataque também é conhecido como “Envenenamento de DNS”.

Browser Helper Objects são DLLs que funcionam como plugins do Internet Explorer, podendo ver (e alterar) todos os dados que trafegam entre o computador e um servidor web. Nem todos são, necessariamente, maliciosos, mas são muito usados para construir em cavalos-de-tróia e spyware.

Clonagem de URLs

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URLs podem ser clonadas por semelhança (wwwbancobrasil.com.br, www.bbrasil.com.br, www.bbrazil.com.br, www.bancodobrasil.com.br, www.bbrasill.com.br) ou por falhas de segurança de browsers (por exemplo, falhas de interpretação de nomes de site em unicode).

Scanning de memória/DLL Injection

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Técnicas usadas por um programa para acessar a memória ocupada por outro programa, podendo assim ler dados sensíveis como a senha informada pelo usuário e chaves criptográficas.

SQL Injection

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Trata-se da manipulação de uma instrução SQL através das variáveis que compõem os parâmetros recebidos por um script, tal como PHP, ASP, entre outros. Este tipo de ataque consiste em passar parâmetros a mais via barra de navegação do navegador, inserindo instruções não esperadas pelo banco de dados. Geralmente o atacante utiliza destas ferramentas para roubar dados ou danificar a base de dados que está no servidor.

Spam e Phishing

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É o envio de mensagens não solicitadas, em grande número, a destinatários desconhecidos. O Spam propriamente dito não é um ataque. Mas o problema é que muitas vezes vem com links maliciosos onde geralmente instalam vírus na máquina, spyware ou até um keylogger. Cerca de 60% do tráfego da Internet hoje é somente de Spam.

Phishing, também conhecido como phishingscan, foi um termo originalmente criado para descrever o tipo de fraude que se dá através do envio de mensagem não solicitada, que se passa por comunicação de uma instituição conhecida, como a Receita Federal, e que procura induzir o acesso a páginas fraudulentas, projetadas para furtar informações pessoais e financeiras da vítima.

Bots e Botnets

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Como um worm, o bot é um programa capaz se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de softwares instalados em um computador. Normalmente, o bot se conecta a um servidor de IRC e mantém contato com seu “dono”, esperando por instruções. O bot sozinho não faz nada, ele apenas é uma porta de entrada para o invasor. Os bots funcionam como backdoors.

Botnets são redes formadas por computadores infectados com bots. Estas redes podem ser compostas por centenas ou milhares de computadores. Um invasor que tenha controle sobre um botnet pode utilizá-la para aumentar a potência dos ataques, por exemplo, para enviar centenas de milhares de e-mails de phishing ou spam, desferir ataques de negação de serviço, etc.

Boatos (hoaxes)

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São e-mails que possuem conteúdos alarmantes ou falsos e que, geralmente, tem como remetente ou apontam como autora da mensagem alguma organização privada ou pública. Através de uma leitura minuciosa deste tipo de mensagem, é possível identificar os absurdos em seu conteúdo ou sem nexo.

Os mais comuns são: correntes, pirâmides, mensagens sobre pessoas que estão com doenças terminais, etc. Histórias deste tipo são criadas não só espalhar desinformação pela internet, mas também para outros fins maliciosos.

Associação Maliciosa (Access Point Spoofing)

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A associação maliciosa ocorre quando um atacante, passando-se por um access point , engana um outro sistema de maneira a fazer com que este acredite estar se conectando a uma WLAN real. Este ataque ocorre em redes sem fio.

Modificação

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Nesse procedimento o invasor não apenas escuta o tráfego da rede, mas também modifica e compromete os dados para depois enviá-los para o dispositivo a que está sendo atacado. O objetivo é que este se torne um dispositivo zumbi e o invasor tenha total controle os dispositivos. Este ataque ocorre em redes sem fio.

Referências

  1. Ataques, www.ic.uff.br, acessado no dia 13/09/2012.
  2. Glossário do mal, Tecmundo.com.br, acessado em 13/09/2012.
  3. Redes de Computadores -Andrew S. Tanenbaum 4ª edição, 2003.
  4. Redes de Computadores e a Internet: uma abordagem Top-Down James F. Kurose, Keith W. Ross 3ª edição, 2006
  5. Redes de Computadores, das LANs, MANs e WANs às Redes ATM Luiz Fernando Soares, Guido Lemos, Sérgio Colcher 2ª edição, 1995.
  6. Networks Security, The complete reference Osborne, McGraw-Hill, 2004.
  7. «O que são os códigos maliciosos (Malware)?». Consultado em 16 de outubro de 2013